Resumen:
descrever a percepção da dor musculoesquelética na população e como o estado de confinamento (adotado como medida de controle do contágio pela COVID-19) tem interferido na mesma, bem como identificar os fatores sociodemográficos, ocupacionais, físicos e psicossociais envolvidos.
estudo observacional, transversal e analítico, com amostragem probabilística aleatória simples, realizado com residentes na Espanha, maiores de 18 anos, durante o período de confinamento, para tanto, foi realizada uma enquete ad-hoc com 59 itens.
foram recebidas 3.247 respostas. Dor musculoesquelética persistente ou episódios significativos da mesma aumentaram em 22,2% durante o confinamento. A localização principal foi a coluna vertebral (49,5%). Os fatores relacionados foram a diminuição da atividade física, o aumento da posição sentada e o uso de dispositivos eletrônicos. O impacto psicológico do confinamento também esteve relacionado à percepção de dor musculoesquelética.
o estado de confinamento acarreta aumento na percepção da dor musculoesquelética. A identificação de um perfil populacional particularmente sensível, bem como dos fatores relacionados, permite estabelecer abordagens multidisciplinares na promoção da saúde.
Palabras Clave: Dor; Quarentena; Pandemias; Infecções por Coronavirus; Fatores de Risco; Enfermagem Domiciliar
Índice de impacto JCR y cuartil WoS: 1,725 - Q3 (2021); 1,500 - Q3 (2023)
Referencia DOI: https://doi.org/10.1590/1518-8345.4894.3454
Publicado en papel: 2021.
Publicado on-line: Junio 2021.
Cita:
C. Carpintero-Rubio, B. Torres-Chica, M.A. Guadrón-Romero, L. Visiers-Jiménez, D. Peña-Otero, Percepção da dor musculoesquelética em estado de confinamento: fatores associados. Revista Latino-Americana de Enfermagem. Vol. 29, pp. e3454-1 - e3454-12, 2021. [Online: Junio 2021]